Conhecida por sua cultura cosmopolita, que se funde de forma única ao estilo arquitetônico de construções que remetem a muitos séculos passados, Londres tem muitos lugares para ver, conhecer e explorar. Pensando nisso, separamos os 13 principais pontos turísticos de Londres para você se planejar antes de chegar ao destino e poder curtir a capital britânica do melhor jeito – o seu jeito, no caso. Vamos lá? Boa leitura e boa viagem!

Pontos turísticos mais visitados de Londres

A capital inglesa é uma das cidades mais visitadas do mundo, mas também pudera, são muitas atrações e para todos os perfis de viajantes, de museus incríveis a parques que valem a visita. Antes de conferir em detalhes quais são e como visitar as atrações, confira no mapa onde elas estão localizadas:

1. London Eye

Sempre presente nas fotos dos visitantes de Londres, a London Eye (ou Olho de Londres, em português) é uma roda-gigante que se tornou símbolo da cidade de Londres e, às margens do rio Tâmisa, oferece uma vista panorâmica da cidade.

Breve história da London Eye

Inaugurada na passagem do ano de 1999 para o ano 2000, para marcar a entrada no novo milênio, o monumento tem 135 metros de altura e o status tanto de maior roda-gigante da Europa como de quarta maior roda-gigante do mundo.

Lá de cima, o raio de visão é de 40 quilômetros e cada volta na roda-gigante dura aproximadamente meia hora.

A ideia inicial era que a roda-gigante fosse desmontada cinco anos após a inauguração, mas devido ao tremendo sucesso de público, a London Eye ficou para marcar presença como um dos principais pontos turísticos de Londres.

Como é visitar a London Eye

Antes de entrar de vez na London Eye, vale a pena apreciá-la por seu caráter de monumento arquitetônico. Aliás, não fiz o passeio porque tenho medo de “brinquedos” do tipo, mas mesmo assim valeu a pena ficar admirando e fotografando a roda-gigante por um tempo. À noite, aliás, até com a câmera desfocada as fotos ficam legais.

Durante o dia, a London Eye não necessariamente chama a atenção dos transeuntes nas redondezas, principalmente quem anda pelo bairro de Westminster, de onde a roda-gigante pode ser vista em sua totalidade.

Mas durante a noite, a coisa muda de figura: a London Eye ganha cor. Na minha visita à cidade, por sinal, lembro de ver a London Eye com as cores vermelho e azul. Posteriormente, a roda-gigante ganhou o patrocínio da Coca-cola e o vermelho prevaleceu. Desde 2020, no entanto, a London Eye ganhou a cor rosa, depois de ganhar o patrocínio da Lastminute.com.

Quero visitar a London Eye

Para dar um passeio na roda-gigante e apreciar vistas panorâmicas de Londres, o ideal é comprar os ingressos para a London Eye com antecedência. Afinal, é um dos pontos turísticos de Londres que recebe mais turistas, os ingressos custam a partir de 37,39E.

A roda-gigante funciona diariamente, de 11h às 18h, mas vale lembrar que é bom não ter medo de altura, pois a altura máxima atingida é de 135 metros.

2. Abadia de Westminster

Para quem gosta de arquitetura, em especial a gótica, a Abadia de Westminster, no centro de Londres, é uma bela representante do estilo na Inglaterra e na Europa.

Breve história da Abadia de Westminster

A abadia foi fundada no ano de 960 por monges beneditinos, mas somente em 1245 que ela começou a ganhar a cara que tem hoje. Coroações e casamentos reais acontecem no local desde 1066. Você pode, inclusive, conhecer a cadeira onde tantos reis e rainhas foram coroados, a cadeira da coroação.

Funerais também aconteceram e acontecem por lá – o da Princesa Diana, mãe de William e Harry, e o da própria Rainha Elizabeth II, por exemplo, que também foram televisionados para muitos países ao redor do mundo.

Como é visitar a Abadia de Westminster

Visitar a Abadia de Westminster é, antes de tudo, respirar a história da Inglaterra. Mas, como toda construção gótica, o local é de tamanha grandiosidade que a sensação, depois de um tempo, é de correr para a rua e se misturar com “gente como a gente”.

A capela conhecida como Lady Chapel, com impressionantes teto e vitral, e os túmulos reais e de grandes poetas e escritores, como William Shakespeare e Jane Austen, são dois exemplares de que vale a pena passar um tempo explorando o local.

Isso sem contar todas as pinturas e outras obras de arte do local, como o retábulo de Westminster – o mais antigo da Inglaterra – e esculturas, como as dos 10 “mártires modernos” na fachada da construção – que inclui até uma representação de Martin Luther King Jr.

Há, ainda, as Galerias do Jubileu de Diamante da Rainha, museu situado em um piso superior da Abadia onde, além de objetos históricos, pode-se ter acesso a lindas vistas da cidade. Não é mesmo à toa, no fim das contas, que a Abadia de Westminster está na lista dos principais pontos turísticos da cidade.

Vale lembrar que, dentro da Abadia, fotografias para uso pessoal são permitidas, exceto durante atividades locais, mas sem o uso de flash. Filmagens não são permitidas. Ah, e não se esqueça de deixar o celular no mudo, ok? Lembre-se: mais do que um ponto turístico de Londres, a abadia ainda é uma igreja.

Quero visitar a Abadia de Westminster

Você pode escolher fazer seu tour próprio pelo local,  comprando apenas a entrada antecipadamente que custa 31,07€ e optando ou não pelo audioguia, disponível em 14 línguas.

Também pode fazer uma visita guiada para a Abadia de Westminster que custa a partir de 246,56€ por pessoa.

Vale lembrar que a Abadia fica aberta de segunda a sexta das 9h30 às 15h30 e aos sábados das 9h às 15h.

3. Palácio de Westminster e Big Ben

Pertinho da London Eye e da Abadia de Westminster está o Palácio de Westminster, também conhecido como Casas do Parlamento, onde trabalham os parlamentares britânicos e local que você pode conhecer por dentro somente aos sábados – e com hora marcada.

Palácio de Westminster e Big Ben vistos do outro lado do rio Tâmisa
Cartão postal da cidade de Londres, o Big Ben faz parte do Palácio de Westminster e fica às margens do Tâmisa

É lá que se encontra também a Elizabeth Tower, a torre do Big Ben e o famoso relógio tão simbólico da Inglaterra, figurante de muitos filmes e séries de televisão e muitas fotos no Instagram, que foi inaugurada em 1859.

Breve história do Palácio de Westminster

Hoje com mais de mil quartos, 11 pátios e mais de 3,5 quilômetros de corredores, o palácio foi primeiramente construído no século XI e, após um incêndio de grandes proporções em 1834, teve sua reconstrução finalizada por volta de 1870.

Atualmente, o palácio de estilo neogótico é considerado Patrimônio Mundial pela UNESCO e patrimônio britânico. Ainda, um fato curioso envolvendo a sétima arte: o local também teve sua presença marcada – ou destruída – em muitas produções cinematográficas. “V de Vingança”, por exemplo, é uma delas.

Como é visitar o Palácio de Westminster

Quando visitei Londres, acabei por não fazer a visita porque minha curiosidade era subir até o Big Ben e, pelo menos na época, a torre não estava aberta para visitação.

De qualquer forma, o palácio fica aberto para visitação apenas aos sábados. Você pode conhecer o local por meio de diferentes tours, envolvendo também a Abadia de Westminster ou mesmo o Palácio de Buckingham – que também fica bem pertinho.

Se o dia estiver ensolarado, ainda, não deixe de sentar para descansar ou mesmo fazer um piquenique no Victoria Tower Gardens, um dos poucos parques públicos da região central que se esconde atrás do Palácio de Westminster.

O parque, assim como as Casas do Parlamento, também fica às margens do rio Tâmisa.

Quero visitar o Palácio de Westminster

Como adiantamos, a visita ao Palácio acontece apenas aos sábados, com hora marcada, das 9h às 16h30.

É possível fazer um tour com um guia pela Abadia e pelas Casas do Parlamento. O tour custa a partir de 44,87€ e você evita a fila da bilheteria.

4. Palácio de Buckingham

O Palácio de Buckingham tem 775 quartos e pertence à família real desde 1761 – mas somente por volta de 1830 que começou a ganhar a cara que tem hoje, de arquitetura neoclássica, tendo sua fachada reconstruída entre 1913 e 1914.

Breve história do Palácio de Buckingham

Por receber uma série de eventos e cerimônias tanto reais como nacionais ao longo dos anos, do Jubileu de Platina da Rainha Elizabeth II ao 75º aniversário da Batalha da Inglaterra, em 2015, o palácio é um dos mais famosos da família real ao redor do mundo – e por isso que também pode dar aquela vontade de ver ao vivo.

Fachada do Palácio de Buckingham
O Palácio de Buckingham é uma visita essencial em Londres, se programe para presenciar a troca da guarda

No entanto, como uma das principais residências reais – e, neste caso, também escritório oficial da monarquia britânica –, o palácio somente fica aberto ao público durante o verão e para alguns tours entre dezembro e janeiro.

Mas se você não visitar a cidade em uma dessas épocas, do lado de fora também é possível coincidir com a troca da guarda – ou marcar uma excursão guiada para assistir a troca da guarda –, uma cerimônia precisamente coreografada e acompanhada de uma banda militar que acontece às segundas, quartas, sextas e domingos de agosto a maio e diariamente de junho a julho.

Como fui a Londres em março, perdi as duas possibilidades. No entanto, poder ver o palácio e toda a sua grandiosidade, mesmo de fora, é impagável. E detalhe: os guardas que protegem as entradas do local não se mexem mesmo.

Como é visitar o Palácio de Buckingham

Das carruagens e carros do Estábulo Real (“Royal Mews”) à Galeria da Rainha – uma das dependências do palácio com cerca de 450 obras de arte super valiosas de propriedade da família real –, visitar o Palácio de Buckingham é entrar em contato com objetos de valor da realeza e salas de Estado, como o White Drawing Room e o Ballroom, de arquitetura e decorações impressionantes.

Para quem gosta de luxo acompanhado de boas doses de história – é possível fazer um tour acompanhado de guia multimídia – este é um passeio imperdível em Londres.

Quero visitar o Palácio de Buckingham

Existem vários tipos de visitas ao Palácio, por exemplo, é possível comprar ingresso para a Galeria da Rainha a partir de 19,56€. Outra passibilidade é ingresso Palácio de Buckingham com excursão a pé que custa a partir de 73,64€.

Antes de visitar o Palácio é importante conferir a agenda para verificar os dias com agenda aberta.

5. Palácio de Kensington

Pertinho do Buckingham Palace também está outro palácio real: o Palácio de Kensington, onde também já viveram e vivem membros da família real inglesa.

Breve história do Palácio de Kensington

O palácio em questão, onde também morou a Princesa Diana e outros membros da família real pelos últimos 300 anos, é menor que o Palácio de Buckingham, mas não deixa de ter sua parte de ostentação.

Foi lá que nasceu a Rainha Vitória, tataravó de Elizabeth II e segunda rainha mais longeva de toda a história: reinou mais de 60 anos e perdeu o título apenas para a tataraneta, que reinou por pouco mais de 80 anos.

Como é visitar o Palácio de Kensington

Ao entrar no Kensington Palace você pode tanto passear pelos jardins reais, com apreciar esculturas e memoriais – inclusive para a Princesa de Gales –, como conhecer os The State Rooms, cômodos com arquitetura renascentista que remetem tanto ao mundo rural como urbano e que não perdeu a a erudição ao longo do tempo – e isso desde as primeiras décadas dos anos 1700.

Quero visitar o Palácio de Kensington

Quer conhecer o Palácio? As visitas acontecem de quarta a domingo, das 10h às 16h, mas é bom se programar com antecedência. O ingresso para passeio do Palácio de Kensington custa a partir de 18,41€ e é uma oportunidade de conhecer melhor a vida da realiza.

Mas se quer uma experiência completa, que tal tomar um chá no Palácio? O tour em Kensington Palace Gardens com Royal High Tea é a oportunidade perfeita. A experiência custa a partir de 102,40€, mas por um pouquinho mais é possível fazer uma excursão privada, apenas 457,92€ para 2 pessoas.

6. British Museum

Um dos museus mais antigos do mundo, o British Museum foi fundado em meados do século XVIII e conta com peças que nos remetem ao início da história humana aos dias de hoje. Foi o primeiro museu do meu roteiro de pontos turísticos de Londres e nossa, não fosse a vontade de conhecer tudo que podia de Londres, teria ficado o dia inteiro explorando os corredores e salas do local.

Breve história do British Museum

Com relíquias da Antiga Roma, Antiga Grécia e outras sociedades antigas, o museu é mesmo uma viagem no tempo: sem um guia para acompanhar sua visita, é fácil perder a conta das horas e passar um dia todo apenas explorando as obras de arte e história do local – e ainda assim você não teria a chance de ver tudo que está exposto no museu.

Entrada do British Museum um dos principais pontos turísticos de Londres
O British Museum é um dos principais pontos turísticos de Londres ideal para quem ama história

Do teto futurista, de vidro e aço, logo à entrada do museu à famosa Pedra de Roseta, que ajudou a desvendar hieróglifos do Antigo Egito, as mais de 50 galerias do British Museum abarcam as mais diferentes temáticas, das Américas ao mundo Árabe.

São esculturas gregas, máscaras astecas, desenhos japoneses, gravuras alemãs… poderíamos seguir assim, mas melhor é ver tudo ao vivo, né?

Minha indicação é, como uma pessoa fanática pela história dos povos originários da América Latina, a área de artefatos maias e astecas, como a serpente de duas cabeças feita em madeira e coberta por um mosaico de pedras turquesas. E as múmias do Egito, claro, e toda a história e crenças por trás dos rituais de mumificação.

Como é visitar o British Museum

Com entrada gratuita, o British Museum é mais sobre artefatos que nos contam sobre a história e cultura do mundo do que sobre artes propriamente.

Para visitar o museu, portanto, tem duas formas: separando pelo menos meio dia para caminhar à vontade pelas galerias até dizer chega ou contratando a excursão guiada pelo museu britânico para conhecer a fundo as principais obras sem perder tempo – embora perder tempo, neste caso, não seja bem o melhor termo: são mais de 8 milhões de peças expostas por lá só do acervo do museu.

Quero visitar o British Museum

O museu funciona todos os dias das 10h às 17h30, exceto às sextas, que fica aberto até às 20h30.

Apesar da entrada gratuita, uma excursão guiada pelo Museu Britânico pode transformar a visita e deixar tudo muito mais interessante. A visita custa a partir de 35€.

7. National Gallery

Outra visita imperdível em Londres é a National Gallery, que há quase 200 anos abriga expressivas obras de arte europeia.

Breve história da National Gallery

Principal construção na Trafalgar Square, praça conhecida por seus históricos monumentos e por ser palco dos mais variados eventos – como o dia de St. Patrick e o London Pride, parada do orgulho gay da cidade – a National Gallery abriga grandes destaques da arte.

Entrada da National Gallery, um dos principais museus de Londres
A National Gallery é parada obrigatória entre os pontos turísticos de Londres para apreciar obras de arte

Vermeer, Cézanne, Monet, van Gogh, Rembrandt, da Vinci, Velásquez: esses são só alguns dos nomes que compõem a coleção de mais de 2.600 quadros da galeria, que datam da Idade Média ao século XX.

Para quem gosta de mergulhar em momentos de contemplação apenas absorvendo os detalhes de cada quadro, a National Gallery é um dos pontos turísticos de Londres que não pode faltar no roteiro.

Como é visitar a National Gallery

A visita já começa do lado de fora, quando você cruza a Trafalgar Square de olho nas estátuas que se encontram na praça. Quatro lindos leões de bronze protegem a “Coluna de Nelson”, de mais de 50 metros de altura, onde se encontra a estátua do Almirante Horatio Nelson, comandante que derrotou Napoleão Bonaparte na que ficou conhecida como Batalha de Trafalgar, em 1805.

Confesso, porém, que os leões chamam mais a atenção do que a própria Coluna e, se você é de tirar fotos, dá para fazer fotos bem legais dos monumentos com a cidade acontecendo em segundo plano.

Dependendo da hora que sua visita à National Gallery terminar, vale a pena dar um pulinho em um dos pubs mais tradicionais de Londres, o Old Shades, que fica bem perto da Trafalgar Square e ainda em Westminster.

Construído em 1898, o Old Shades ainda mantém um estilo de época e você pode pedir o famoso “Fish & Chips” das 11h às 22h – exceto aos domingo, quando o pub fica aberto até às 21h. É bem aquele lugarzinho de estilo londrino para entrar no espírito londrino – ou seja, tomar umas “pints”.

Quero visitar a National Gallery

Entrar na National Gallery é grátis. Mas você também pode agendar uma visita guiada aos destaques oficiais da galeria, que dura aproximadamente uma hora e custa 18,58€. Outra opção é fazer Visita guiada pela National Gallery com duração de 2,5h e custa 94,34€.

A National Gallery funciona todos os dias das 10h às 18h, com exceção de sexta, que se encerra às 21h.

8. Tate Modern

Mudando um pouco de cenário, vamos ao Tate Modern, o Museu Nacional de Arte Moderna e Contemporânea, um dos principais pontos turísticos de Londres.

Breve história do Tate Modern

Embora também seja um museu, prepare-se para se deparar com obras de arte modernas e contemporâneas que abarcam questões mais atuais, como identidade negra e migração.

Mas não apenas: artistas internacionais como Salvador Dali, Matisse e Francis Bacon também podem ser encontrados no Tate Modern – isso só para citar alguns.

Minha sugestão é a sala da Jenny Holzer, uma artista norte-americana que une arte visual e escrita em suas obras – já conhecia a artista e no fim entrei no Tate só para vê-la. Mas não por vontade própria: cheguei no fim de tarde e o museu estava prestes a fechar.

Portanto, uma dica essencial: planeje-se direitinho incluindo algum tempo a mais para cada atividade por conta de possíveis atrasos e transporte. Quando visitei o Museu, acabei perdendo a hora porque fiquei passeando com um amigo às margens do Rio Tâmisa antes de chegar ao Tate. Porém, não me arrependo: Londres é para ser curtida, não para estar constantemente pensando no próximo ponto turístico.

Recorte do moderno edifício do Tate Modern
Para quem gosta de arte moderna e contemporânea, o Tate Modern é um dos mais visitados do mundo por isso

Junto de seus irmãos Tate – o Tate Britain, o Tate Liverpool e o Tate St. Ives –, o Tate Modern abriga mais de 70 mil obras de arte de mais de quatro mil artistas que se reúnem em diferentes locais. E o edifício é, a meu ver, o mais moderninho deles.

Originalmente uma usina termoelétrica, a construção começou a ser transformada para ser o que é hoje por volta do ano 2000: um show à parte que faz jus a um dos principais pontos turísticos de Londres.

Como é visitar o Tate Modern

Como boa viajante e como disse anteriormente, cheguei ao Tate Modern com atraso, caminhando pelas margens do Tâmisa. Para mim, afinal, caminhar e se perder por cidades desconhecidas também é uma boa forma de conhecê-las.

Para entrar no Tate Modern é grátis, mas você pode fazer o seguinte: pegar um cruzeiro fluvial pelo Rio Tâmisa do Westminster Pier, do ladinho do Westminster Palace, à Tower Bridge.

Além de curtir a cidade de uma forma única, você faz um passeio diferente de 30 minutos a 1 hora – mais ou menos o mesmo tempo que levaria andando tranquilamente de um ponto a outro.

Quero visitar o Tate Modern

Apesar da entrada ser gratuita, sugiro realizar uma excursão guiada a 3 galerias de arte, assim é possível ter uma experiência diferente e explorar a galeria de novo ponto de vista.

O passeio, que além do Tate Modern passa ainda pela Galeria Nacional e a Galeria Nacional de Retratos, dura 5 horas e custa a partir de 100,43€ por pessoa.

9. Torre de Londres

Claro que Londres não podia deixar de ter uma fortaleza também em sua região central, bem às margens do rio Tâmisa. É a Torre de Londres.

Breve história da Torre de Londres

Erguida ao princípio dos anos 1000, ao longo do tempo a Torre de Londres teve muitas funções: prisão e local de execução, zoológico, casa da moeda, prisão novamente e, hoje, um dos principais pontos turísticos da cidade britânica.

Como é visitar a Torre de Londres

De arquitetura pós-medieval, a Torre de Londres é hoje considerada patrimônio cultural pela UNESCO e guarda objetos de extrema valia: da coleção de joias da Coroa a armaduras reais usadas pelos reis e guardiões do passado. Por isso, vale reservar a visita à Torre de Londres com antecedência.

Digo isso também porque essa é uma visita que acabei perdendo basicamente porque não conhecia o ponto turístico antes de chegar a Londres. Quando acidentalmente cruzei pela Torre de Londres voltando do Tate Modern para o centro de Londres, pelo outro lado do Tâmisa, me deparei com a Torre fechada para visitação, mas toda iluminada. É curioso como, em Londres, passado e presente conseguem combinar tão bem.

Quero visitar a Torre de Londres

A Torre de Londres funciona de terça a sábado das 9h às 16h30, enquanto nos domingos e segundas o funcionamento é de 10h às 16h30.

Para aproveitar melhor o passeio o ideal é comprar o ingresso para Torre de Londres com Exposição Joias da Coroa com antecedência. A visita completa custa 34,52€ e você pode explorar a construção pelo tempo que quiser.

10. Camden Town

Para quem se interessa por um passeio mais alternativo, que fuja um pouco dos pontos turísticos de Londres mais tradicionais, Camden Town é uma das principais referências.

Breve história de Camden Town

Situado dentro do bairro de Camden, lá você vai encontrar lojas de rua de todos os estilos, de souvenirs a estúdios de tatuagem. Aproveitei para comprar lembrancinhas, mas deixei a tatuagem para próxima vez (risos).

Frequentado por Amy Winehouse e outros ícones da história britânica, Camden Town é cultura em todos os aspectos – inclusive na variedade de restaurantes bons e baratos na região, de turcos a gregos e até jamaicanos. Há, inclusive, um restaurante italiano para vegetarianos e veganos na área: o Purezza Camden.

Rua movimentada de Camden, bairro londrino
Se for à Camden de manhã, não se assuste se só sair de lá apenas depois de uma cerveja num dos pubs da região

No bairro de Camden, aliás, dá para fazer um pouco de tudo: curtir momentos ao ar livre no Regent’s Park, comprar roupas vintage e artesanato no Camden Lock ou souvenirs no Inverness Street Market e, claro, terminar o dia nos pubs da região – que você pode inclusive conhecer por meio de uma maratona de bares em Camden Town. São neles que você pode encontrar uma grande diversidade de pessoas a fim de se divertir, de jovens punks a pessoas da terceira idade.

Como é visitar Camden Town

Se puder tirar um dia inteiro para Camden, perfeito: você pode chegar pela manhã, se ambientar no bairro londrino e passear por Camden Lock, um dos principais mercados locais, almoçar no restaurante mais diferente e, ao cair da tarde, escolher um pub para chamar de seu.

A regra em Camden Town, no fim das contas, é uma só: perder-se sem medo e celebrar as novidades que encontrar pelo caminho.

Nunca esquecerei, aliás, do senhor de aproximadamente 70 anos que deu um show na pista de dança de um “inferninho” que acabei conhecendo com amigos locais e do bate-papo com um irlandês de sotaque difícil. Às vezes, Londres é uma surpresa das que você menos espera. E em caso de receber algum agradecimento, você muito provavelmente vai ouvir “cheers” no lugar de “thanks”.

Quero visitar Camden Town

Para explorar melhor a região o tour privado por Camden Town, Markets & Downtown é a experiência ideal para quem quer conhecer o local. O tour custa 124€ por pessoa e dura 4 horas.

11. Brick Lane

Do outro lado do rio Tâmisa, no bairro de Shoreditch, há também a famosa Brick Lane, um dos pontos turísticos mais hipsters de Londres.

Breve história de Brick Lane

No século XVII, no entanto, a Brick Lane era uma área rural até ganhar todas as construções de tijolos que têm até hoje – o que aconteceu por resultado do grande incêndio que se espalhou por Londres em 1666 e destruiu muitas construções de madeira.

Posteriormente, a Brick Lane e arredores se tornaram o destino de muitos imigrantes que chegaram ao país nos séculos seguintes, de irlandeses a judeus.

Pelo empobrecimento da área, porém, a região chegou a ser alvo de um dos primeiros serial killers de que se tem conhecimento: Jack, o Estripador, que nunca chegou a ter sua identidade conhecida.

Muro com arte urbana e pessoas grafitando em Brick Lane
Brick Lane é uma região que respira arte urbana, com muros de graffiti e outras artes

Depois disso, portanto, iniciativas públicas revitalizaram a região e, em 1901, a Whitechapel Gallery ganhou vida para dar acesso à cultura para a população local – e até hoje o local é um das maiores referências de arte em Londres.

Com a chegada de imigrantes da Índia e Bangladesh ao longo do tempo, Brick Lane foi ganhando outras caras e hoje é um polo de muitas culturas respirando juntas.

Mesmo a mesquita da região, a Brick Lane Jamme Masjid, é prova disso: foi primeiramente uma igreja protestante por mais de um século, depois tornou-se uma sinagoga no final do século XIX e, pela década de 1970, tornou-se a mesquita que é hoje.

Como é visitar a Brick Lane

Com lojas de segunda mão, comidas de rua – inclusive com opções para veganos –, bares e pubs, a Brick Lane é um dos principais destinos para quem quer um pouco do lado B de Londres. É lá, afinal, que você ainda pode se impressionar com vários exemplares do melhor da cultura urbana: a arte de rua e o graffiti.

Eu particularmente sou fã de arte de rua e, pela região, você pode até encontrar mais de um exemplar de Banksy, o enigmático artista de rua que sempre dá o que falar com suas intervenções urbanas.

Além disso, dois outros destaques deste ponto turístico de Londres são as opções tanto de comidas indianas com bons preços como de cafés – em especial o Nude Coffee Roasters, onde o café é tratado como arte e tem opções ecológicas para ninguém botar defeito.

Quero visitar a Brick Lane

Você pode explorar a região de muitas maneiras, uma delas é fazer o tour Londres Alternativa. Além de abordar a arte urbana, conta um pouco da história da região. O tour dura 2 horas e custa a partir de 20,78€ por pessoa.

Você também pode optar por um tour privado fora dos caminhos tradicionais que explora a região no seu ritmo e custa a partir de 109€ por pessoa.

12. Covent Garden

Embora seja o penúltimo destino de nossa lista, Covent Garden não é menos importante que os outros. Como você já sabe, muitas regiões de Londres inspiram história, cultura e arte, além de boa comida. E em Covent Garden, bairro situado ao ladinho do Soho, não é diferente.

Breve história de Covent Garden

Seu nome se dá pela sua origem: a princípio, lá pelos anos 1200, o local era conhecido por ser apenas um jardim que pertencia à Abadia de Westminster, onde os monges descansavam.

Mais tarde, no entanto, por volta de 1600, o local foi se transformando até se tornar a primeira praça pública do país: a Covent Garden Piazza. Nesse momento, famílias ricas e abastadas tomaram a região.

Corredor do Covent Garden, um dos principais mercados de Londres
O mercado de Covent Garden merece uma visita sem pressa

Mas depois do grande incêndio de Londres – que já comentamos anteriormente –, a coisa mudou de figura. A praça passou a ser ponto de venda de vegetais e frutas e, por volta de 1830, abriram-se as portas daquele que se tornaria o Covent Garden Market, o maior mercado de Londres – ou melhor, o shopping center que mantém um charme do século XIX.

Como é visitar Covent Garden

Mas se engana quem pensa que o Covent Garden é apenas um lugar para compras de roupas de marca, perfumes, óculos ou o que mais te interessar.

Covent Garden é, antes que tudo, um bairro que abriga locais imperdíveis para uma visitinha ou mesmo uma admirada por fora: a Royal Opera House, o London Transport Museum, o London Film Museum – que já recebeu exposições relacionadas às séries de James Bond e, atualmente, abriga a Harry Potter Photographic Exhibition –, muitas casas de espetáculos e muito mais.

Se possível, portanto, tire pelo menos um dia inteiro para passear pela Covent Garden e pelo Soho. Se perder por esses bairros com certeza trará boas surpresas.

Quero visitar Covent Garden

E já pensou em explorar a região de um jeito diferente. O passeio de bicicleta por pontos turísticos e joias secretas explora os locais mais escondidos da região e apresenta um pouco mais da cidade para os viajantes. O passeio custa 44,16€ e você pode andar em uma daquelas bicicletas clássicas britânicas.

13. Soho & Piccadilly Circus

E chegamos ao Soho, que nos leva também à Piccadilly Circus. Uma das áreas mais movimentadas de Londres, a praça conhecida por Piccadilly Circus é basicamente a versão londrina da Times Square de Nova York – mas com toques de cidade do velho continente, claro.

Como é visitar Soho & Piccadilly Circus

Também em Westminster, o local é puro lazer. É onde lojas de marca, cinemas, teatros, restaurantes e bares têm as portas abertas para londrinos e turistas curtirem a vida – principalmente a noturna.

Vale lembrar, no entanto, que embora pertença ao bairro de Westminster, a Piccadilly Circus é quase uma porta de entrada para o Soho, bairro que também abriga casas noturnas e bares e, na minha opinião, oferece até uma experiência mais completa da vida londrina.

Visite a famosa Carnaby Street, que há décadas está sempre em movimento tanto por seus cafés e pubs como por suas lojas descoladas e de grife, e tente guardar um tempinho para ir ao Ronnie Scott’s, clube de jazz com aquele estilo de porão que tem até documentário em homenagem pelo fato de receber grandes artistas do estilo musical – de Miles Davis a Norah Jones – desde os anos 60. Se você estiver com tempo e dinheiro sobrando, vale a pena escolher um show para ir e curtir uma típica “session”.

Quero visitar Soho & Piccadilly Circus

Aproveite o dia e a noite na região para explorar a cultura londrina e, se tiver a oportunidade, vá até o clube de jazz apreciar a música.

Aproveite e confira também uma lista imperdível com os melhores museus de Londres!

Pontos turísticos de Londres menos comuns

Agora que você já conhece os principais pontos turísticos de Londres, pode conhecer também alguns pontos menos importantes, mas que podem ser essenciais para alguns viajantes – dos amantes de Beatles aos fãs do detetive mais famoso de todos os tempos, Sherlock Holmes.

Para fãs de artes cênicas: Shakespeare’s Globe

Construído originalmente em 1599, o local está agora em sua terceira “edição”, mas é onde o escritor William Shakespeare apresentou boa parte de suas peças: Rei Lear, Macbeth, Hamlet e muitas outras. O teatro pode receber mais de 1.500 pessoas, tem um teto aberto e até hoje encena peças para os visitantes.

Interior do teatro de Shakespeare's Globe
Já pensou em assistir a uma peça de teatro onde Shakespeare apresentava suas obras?

Para fãs de Beatles: Abbey Road & Apple Studios

Quem visita o Reino Unido pode, muitas vezes, querer conhecer os lugares de referência dos Beatles – e Londres tem pelo menos dois deles.

A Abbey Road, rua que diariamente recebe turistas por ter sido o cenário da famigerada capa do disco de 1969 que recebeu o mesmo nome da rua. Foi na Abbey Road, afinal, que o quarteto de Liverpool basicamente atravessou a rua e, até hoje, a cena é recriada pelos fãs.

Já o segundo lugar está no número 3 da Rua Savile Row, onde antigamente ficava o estúdio da Apple em Londres e onde, em seu terraço, os Beatles fizeram seu último show, o Rooftop Concert.

Existem outros pontos de interesse para os fãs, mas aí é melhor conhecê-los ao vivo pela excursão ‘A Ticket to Ride’ dos Beatles em Londres.

Para fãs de Sherlock Holmes: Sherlock Holmes Museum

Quem conhece a história de Sherlock Holmes sabe que o endereço de Baker Street 221B é importante. E é exatamente nele que se encontra o museu em homenagem a um dos detetives mais admirados da ficção, uma casa de estilo vitoriano que reproduz o que seria a residência do detetive criado pelo escritor Arthur Conan Doyle.

Estátua de Sherlock Holmes, em Londres
A estátua de Sherlock Holmes fica perto do endereço de Baker Street 221B (entendedores entenderão)

Vale ressaltar, no entanto, que o local é pequeno e vale a visita para quem é realmente fã. Se quiser algo mais completo, fica outra dica: a excursão a pé guiada pela cidade de Sherlock Holmes.

Para fãs de Harry Potter: estúdio da Warner

Os fãs do bruxinho mais famoso do mundo também têm sua vez em Londres: é possível passear pelo estúdio da Warner Bros para conhecer cenários e figurinos da série de filmes – do “Expresso de Hogwarts” ao “Beco Diagonal”.

No entanto, como o estúdio fica um pouco distante do centro de Londres, vale reservar um dia de viagem para curtir os encantos do estúdio.

Para os fãs de cinema: Notting Hill

Quem não lembra do filme “Um lugar chamado Notting Hill”, em que a personagem interpretada por Julia Roberts, uma atriz internacional, se apaixona por um livreiro desconhecido interpretado por Hugh Grant? Pois esse lugar realmente existe e é um charmoso bairro que recebe até excursões, como a da Caminhada por Notting Hill, para conhecê-lo.

Casas coloridas de Notting Hill
O charme de Notting Hill também está na mistura de cores de suas casas

Mas não pense que é apenas pelo filme – que definitivamente traz aquela nostalgia gostosa. Claro que você pode tirar fotos na frente da casa de porta azul ou na própria livraria do filme – que hoje tem o nome de The Notting Hill Bookshop –, mas você também pode passear pelo mercado de Portobello Road, ver artistas de rua e curtir a agitação local.

Se você estiver sozinho, vale até colocar “She”, de Elvis Costello, nos fones de ouvido e aproveitar a região naquele climinha do filme, esta era a música-tema de quando os personagens de Hugh Grant e Julia Roberts se afastam. Se não, como eu, pode ser que você fique cantarolando a música.

Dicas e cuidados para visitar os pontos turísticos de Londres

Agora que já falamos dos principais pontos turísticos de Londres para você voltar para casa só depois de dar um verdadeiro mergulho cultural na capital britânica, vamos às principais dicas e cuidados que você deve ter durante sua viagem. São elas:

  • Tire pelo menos 5 dias para conhecer a cidade: três dias, por exemplo, é bem pouco para conhecer os principais pontos turísticos de Londres;
  • A rede de metrô de Londres é uma das maiores do mundo, ou seja, você pode ir a qualquer lugar apenas usando as estações de metrô da cidade;
  • Pegue ônibus apenas se tiver certeza de onde deverá descer, caso contrário, você pode acabar se afastando das regiões mais centrais da cidade e se perdendo em bairros menos movimentados e pouco conhecidos;
  • Evite se hospedar em locais mais distantes: Londres é uma cidade imensa e você pode acabar perdendo muito tempo se deslocando;
  • Faça piqueniques pelos parques da cidade: é uma ótima oportunidade para curtir o estilo de vida londrino, especialmente no verão. Só tome cuidado com os esquilos que podem aparecer: eles são muito bonitinhos, mas podem roubar sua comida;
  • Lembre-se dos horários do metrô londrino: de segunda a sábado ele funciona das 5h à 0h30 e, aos domingos, das 7h30 às 23h30;
  • E lembre-se também que, dependendo da época, Londres pode ter poucas horas de luz natural num dia: amanhece por volta das 7h e pode anoitecer por volta das 16h00.

Prepare sua viagem a Londres

Além das dicas e cuidados anteriores, você também pode se preparar para sua viagem da melhor forma com estas três sugestões:

  • Planeje-se com sites confiáveis: compre tours e passeios apenas de sites legítimos, como o Get Your Guide;
  • Contrate um seguro viagem para Londres pelo Seguros Promo: é extremamente indicado poder contar com uma proteção confiável em caso de imprevistos e acidentes;
  • Adquira um chip internacional pela America Chip: bem melhor do que ter que procurar uma rede de Wi-Fi ou pagar roaming caso precise acessar a internet ou fazer uma ligação. As famosas cabines telefônicas vermelhas, aliás, são boas para as fotos, mas na maioria das vezes os telefones públicos não funcionam (experiência própria).

Agora que você já conhece os principais pontos turísticos de Londres, é hora de se preparar para embarcar. Boa viagem!