Como é ficar em hostel? Guia com tudo que precisa saber

Como é ficar em hostel?

Ficar em hostel é a certeza de que terá um convívio com pessoas de várias nacionalidades e dividir o espaço com elas, seja no próprio quarto, na área de convívio comum e até na cozinha. Esse tipo de acomodação tem como principal característica, o ambiente mais descontraído e quartos compartilhados — apesar de alguns também oferecerem quartos privados.

Na maioria das vezes, é procurado por quem viaja com um orçamento mais limitado, pois, se comparado a hotéis, muitos hostels oferecem um melhor custo-benefício, principalmente para quem viaja sozinho. Mas engana-se quem pensa que hostels são sempre mais baratos. Há vários tipos de hostels — dos mais econômicos aos mais luxuosos, dos mais baladeiros aos mais tranquilos.

Eu já vivi a experiência de todos (ou quase todos). Hoje, quando alguém me pergunta “Como é ficar em hostel?”, costumo ser bem sincera, pois já vivi muitas experiências positivas, outras medianas e outras bem negativas.

Contudo, como viajante solo, acredito que seja a melhor opção de hospedagem, independente do orçamento. Digo isso, justamente porque nos hostels, é impossível não conhecer pessoas e, consequentemente, encontrar uma companhia para vários momentos, desde uma saída turística a uma bebedeira no bar ou ida à balada — inclusive, muitos eventos e saídas noturnas são organizadas pelo próprio hostel.

Qual a diferença do hostel para hotel?

A principal diferença do hostel para o hotel é a atmosfera do local e o estilo das acomodações.

Como mencionado acima, os hostels contam com um ambiente super descontraído, sempre com muitas pessoas dispostas a conversar e fazer amizades, incluindo a própria equipe de trabalhadores. Enquanto o hotel, é um ambiente mais reservado, sem muita interação entre as pessoas, o que faz com que você permaneça “dentro da sua bolha”. Mas existem outras diferenças, confira as principais!

Como funciona um hostel?

Depende do tipo de hostel que vai ficar hospedado, pois existe uma grande variedade deles. Mas, em geral, funcionam da seguinte forma:

Quartos

Podem ser compartilhados entre pessoas do mesmo gênero ou mistos. Quanto a quantidade de pessoas por quarto, isso é muito variável, pois vai encontrar desde quartos pequenos para 4 pessoas a quartos grandes — já vi hostels na Europa com 20 pessoas por quarto.

É muita gente, né? O máximo que dividi foram 10 pessoas entre homens e mulheres, e não foi uma experiência muito boa, ainda mais que tive uma intoxicação alimentar e corria para o nosso banheiro compartilhado a cada 5 minutos, e o hostel em questão era super festeiro. Hoje, tento limitar para 6 pessoas.

Sobre ficar em quarto misto e separado por gênero, já vivi as duas experiências e por mim tanto faz. A minha percepção pessoal é que homens costumam fazer mais barulho à noite quando entram nos quartos e deixar a privada mais suja. Por outro lado, mulheres tendem ser mais bagunceiras (com maquiagem, escova de cabelo, roupas em geral) e costumam deixar cabelo por toda a parte, especialmente no chuveiro.

Há hostels que oferecem quartos privados e pode ser uma boa maneira para quem viaja em casal ou com amigos. Assim, você consegue aproveitar o ambiente descontraído do hostel e ter um pouco mais de privacidade.

Banheiros

Quando me questionam como é ficar em hostel, o digo que o banheiro é a parte mais difícil de lidar. Vamos ser sinceros, não há quem goste de fazer as suas necessidades em uma privada suja ou tomar banho em um local cheio de cabelos e com sujeira acumulada de pisar em chão molhado.

Pois bem, por mais limpo que o hostel seja, uma hora ou outra, o banheiro vai ficar caótico. Afinal, são várias pessoas dividindo aquele espaço. A minha dica é tentar ser o primeiro a usar o banheiro e o chuveiro!

Há hostels que oferecem o “banheiro privado”, ou seja, ele será compartilhado apenas entre os viajantes presentes no quarto em questão; assim como há hostels que contam com banheiro compartilhado, ou seja, o banheiro é dividido com pessoas de diferentes quartos.

Banheiro privado

Pela minha experiência, escolher entre um e outro é difícil. Eu já fiquei em hostels com banheiro privado que super deram certo e outros que deram muito errado.

No hostel em Amsterdam (Holanda), por exemplo, o meu quarto contava com uma pia para facilitar na hora de lavar o rosto e escovar os dentes, e o banheiro privado contava com três pias, três duchas e três privadas (todas separadinhas com porta) — o quarto para 6 pessoas mistas. Essa distribuição e divisão permitiu que o espaço ficasse limpo por mais tempo.

Por outro lado, em Tulum (México), o banheiro privado no meu quarto de 10 pessoas era super pequeno, com apenas um chuveiro (sem box), uma pia e uma privada. Dá para imaginar o caos e a sujeira? Acrescente a areia de praia para sentir a sensação péssima de usar aquele espaço.

Banheiro compartilhado

Quanto a experiência com banheiro compartilhado também já tive experiências boas e negativas. A diferença aqui é que os banheiros são divididos por gênero e por terem um fluxo maior de gente, a equipe de limpeza tende a estar mais atenta.

Em um hostel que fiquei em Setúbal (Portugal), por exemplo, apesar de ter muitas mulheres dividindo o banheiro, ele estava sempre limpo e com a equipe de limpeza mais atenta a esse espaço. Além disso, como fica fora do quarto, as pessoas recolhem os seus respectivos produtos de beleza, como shampoo, condicionador, sabonete, etc. No banheiro privado, isso costuma ser mais caótico.

Por outro lado, no hostel em Bratislava (Eslováquia), o banheiro compartilhado era muito pequeno e rapidamente ficava caótico por conta das pessoas que saíam molhadas do banho para se secarem fora do box. E somado com a equipe de limpeza que deixou a desejar.

Como falei, é difícil lidar com banheiro, seja privado ou compartilhado. Brinco que isso é um jogo de loteria e depende da sua sorte. Mas a dica é observar as avaliações dos usuários no quesito limpeza e buscar comentários sobre o banheiro.

Cozinha

Não são todos os tipos de hostels que oferecem, mas muitos contam com uma cozinha compartilhada. Isso significa que você pode utilizar a geladeira (sempre coloque uma etiqueta com seu nome nos seus itens), fogão, panelas, copos e outros utensílios disponíveis.

Ficar em hostel com cozinha é uma excelente ideia para quem deseja economizar com a parte de alimentação. Afinal, comprar um jantar no supermercado fica muito mais barato do que comer em restaurante.

Eventos e festas temáticas

Há muitos hostels que organizam eventos e festas temáticas para promover a interação e o intercâmbio cultural entre os viajantes.

O pub crawl é um dos eventos mais famosos e difundidos pelos hostels. Ele consiste em reunir os viajantes e percorrer vários bares da cidade e, para os que aguentam, o percurso acaba em alguma balada.

Outros promovem jantares e festas temáticas. No hostel de Tulum que fiquei hospedada, há cada dia tinha um jantar pré-balada acontecendo e, claro, com bastante bebida: o dia das empanadas argentinas, o dia dos tacos, o dia do churrasco brasileiro, etc. E por ser em uma praia e no auge do verão, a pool party não podia faltar!

Café da manha nos hostels

A maioria deles não oferece café da manhã, a não ser que você pague um valor à parte. Contudo, esqueça os cafés bem servidos e cheios de opções gostosas. Mesmo pagando à parte, o café da manhã serviço pelos hostels costumam ser mega simples e com o básico do básico. Eu, particularmente, prefiro buscar por uma padaria nos arredores do hostel.

Já nos hostels que oferecem cozinha compartilhada, você tem a opção de passar no supermercado e comprar umas coisinhas para fazer seu próprio café da manhã. Adoro quando tenho essa possibilidade!

Para que tipo de viajante o hostel é indicado?

Você já sabe como é ficar em hostel, mas ainda está na dúvida se esse tipo de acomodação é para você?

Bom, a verdade é que os hostels são muito procurados por viajantes com orçamento limitado e que precisam economizar. Contudo, isso pode acabar se tornando uma falácia, pois há hostels nos estilo boutique e luxuosos, que atraem viajantes com orçamento bem folgado. Além disso, nem sempre os hotels são mais baratos que os hotéis, principalmente, se você está viajando em casal ou com grupos de amigos e familiares.

Na minha percepção, o hostel é indicado para todos os viajantes que desejam conhecer novas pessoas e promover um intercâmbio cultural (e que não ligam muito para privacidade).

Isso porque, se você tem um orçamento limitado, vai encontrar hostels econômicos e que caibam no seu orçamento. Por outro lado, se você tem um orçamento mais folgado, vai encontrar hostels com maior infraestrutura — meu hostel em Praga, tinha piscina aquecida e sauna, inclusive, estava cheio de famílias.

Tipos de hostels mais comuns

Como comentado, existem diferentes tipos de hostels para você hospedar e cada um com as suas características. É preciso entender o que você está buscando. Confira!

Hostels econômicos

Quando pensamos em como é ficar em hostel, logo fazemos a associação com a economia. E sim, existem muitos hostels que são super econômicos — no meu roteiro leste europeu, cheguei a pagar o equivalente a 8€ por dia para me hospedar.

O que você precisa ter em mente é que hostels econômicos, costumam oferecer quartos compartilhados com muitas pessoas e ter uma estrutura extremamente simples.

Party Hostels

Os Party Hostels são as melhores opções para os viajantes jovens e cheios de energia, por serem locais que promovem muitas festas e eventos, deixando a tranquilidade bem longe dali. Portanto, se você gosta de festas, é o local ideal. Se você quer minimamente um sossego durante a sua estadia, fuja deles!

Hostel Boutique

Esse é o tipo de hostel que vai além de ter uma cama para dormir. Ele investe em design, criando vários ambientes mais modernos para que os viajantes se sintam confortáveis e com uma boa sensação de bem-estar, visto que também são extremamente limpos. Esse tipo de hostel não costuma ter cozinha compartilhada.

A Europa está cheia de hostels boutique e me hospedei nesse tipo de hostel em Bordeaux (França)!

Poshtels

Os Poshtels elevam os conceito de Hostel Boutique, trazendo um ambiente mais sofisticado quando o assunto é design, bem como oferece algumas comodidades a mais para os viajantes, como café da manhã mais elaborado (mesmo que cobrado à parte), bar e restaurante (não oferece cozinha compartilhada), roupas de cama e toalhas.

Hostels com atividades ou aventuras

Em alguns destinos que tem a natureza como a principal atração, há muitos hostels que oferecem atividades específicas, como aulas de yoga, meditação, culinária, caminhadas, cursos de mergulho, etc. Tudo pensado para promover o entretenimento dos seus viajantes.

Eco Hostels

Esse tipo de hostel é todo planejado em cima de práticas sustentáveis, adotando medidas de gestão de resíduos, eficiência energética, uso responsável de água, etc. Para os amigos do meio ambiente, sem dúvida, buscar por Eco Hostels é uma excelente ideia.

Inclusive, muitos deles também se enquadram na opção acima, promovendo atividades educativas que viam minimizar o impacto ambiental e uma vida mais sustentável.

Hostels of Work

É comum ver nômades digitais em hostels, mas após a pandemia, muitos deles andaram reformulando o seu espaço para receber especificamente esse público. Hoje, há hostels que contam com estruturas de coworking ou salas mais reservadas e livres de barulho.

No Porto (Portugal), por exemplo, a unidade da rede Selina (que se enquadra no conceito Poshtels) lançou um coworking para atender os hóspedes (e locais). Além disso, toda a publicidade da rede presente em várias cidades do mundo está sendo voltada para os nômades digitais.

Youth Hostels

Também conhecidos como Albergues da Juventude ou Pousadas da Juventude, esse tipo de hostel se caracteriza por ser uma hospedagem de baixo custo e que, muitas vezes, estão associadas ao Hostelling International. Apesar do nome, a estrutura costuma contar com quartos privados para famílias e casais, bem como quartos compartilhados.

Eu fiquei em um albergue da Juventude em Setúbal (Portugal) com as minhas amigas e gostei bastante. Tudo limpinho, organizado e em ótima localização!

Guesthouses

As guesthouses, ou casas de hóspedes em português, fogem um pouco do conceito de hostel, mas achei pertinente acrescentar aqui, pois elas também promovem o intercâmbio cultural entre as pessoas — no caso, viajante e proprietário da casa.

As guesthouses podem ser tanto casas de família, que oferecem um quarto simples para você se acomodar, quanto o famoso CouchSurfing, onde você pode encontrar simplesmente um sofá para você se acomodar.

Esse tipo de hospedagem deve ser considerada com cautela, especialmente se você é mulher. É bom ler a avaliação das pessoas que já se hospedaram anteriormente para saber como o anfitrião é.

Eu, particularmente, nunca fiquei em um guesthouse, mas tenho amigos que já experimentaram. Alguns tiveram ótimas experiências e outros foram embora logo na primeira noite.

Quanto custa se hospedar em hostel na Europa?

Depende. O valor varia muito entre o país, cidade, tipo de hostel e tipo de quarto.

Para te dar uma noção dos preços e você colocar na sua planilha de quanto custa viajar para Europa, considerei cidades como Londres, Paris, Berlim, Lisboa e Madrid, e fiz uma cotação no Booking, no dia 30 de novembro de 2023, considerando 5 diárias em hostels. Confira!

Londres

Paris

Berlim

Lisboa

Madrid

É seguro ficar em hostel e dormir com desconhecidos?

Sim, é seguro.

Já fiquei em quartos mistos e femininos e nunca tive nenhum problema. As pessoas estão ali na mesma situação que você, viajando e dispostas a conhecer novas pessoas e culturas diferentes.

Quando chego em um quarto de hostel, sempre faço questão de dar um oi para todos, puxar um assunto rápido para saber de onde cada uma é e o nome deles. A maioria das pessoas são solícitas e estão ali abertas para conhecer novas pessoas. Muitas vezes o papo rende bastante.

Lembro que em Amsterdam, um argentino chegou no quarto e fez o mesmo. Logo, nos identificamos como “hermanos”, e como ele viajava sozinho, o convidei para se juntar a mim e a um casal de amigos (que estavam em um hotel). Passamos 3 dias juntos em Amsterdam. E várias situações semelhantes já aconteceram. É esse o lado bom do hostel!

Contudo, há que ter alguns cuidados, pois não conhecemos a índole das pessoas que dividiremos o quarto. Então, é bom manter os seus documentos e dinheiro consigo ou trancados no armário — muitos hostels oferecem armários com cadeados nos quartos, outros oferecem cofres fora dos quartos.

E eu, particularmente, evito beber além da conta, principalmente se quando estou dividindo o quarto com homens.

Como escolher o melhor hostel para se hospedar?

Tudo depende do seu orçamento e do seu perfil para escolher o tipo de hostel que deseja se hospedar. Contudo, para escolher o melhor hostel, é sempre bom se atentar aos detalhes:

• Avaliação: conferir a nota de avaliação do hostel é um ponto importante. No Booking, por exemplo, para além de ver a nota geral, você consegue ver notas específicas como limpeza, comodidades, staff, localização, entre outras;
• Comentários: ler os comentários de outros viajantes ajuda a compreender melhor como é ficar em hostel, quais os pontos fortes e fracos da acomodação, etc;
• Quartos: como mencionei, eu evito ficar em quartos com mais de 6 pessoas, justamente para ter um pouco mais de sossego e privacidade — se é que podemos dizer assim. Mas isso vai de cada um. Se você é mulher e tem receio de ficar em quarto com homens, opte por quartos femininos. Essa é uma escolha muito pessoal.
• Fotos: apesar de fotos não serem muito confiáveis, eu sempre fico analisando elas, ao menos me dá uma pequena noção de qual o tipo de hostel vou encontrar;
• Localização: apesar de serem mais centrais, há alguns hostels que ficam em locais mais afastados, observe a distância até os pontos de interesse e também se há transporte público no próximo;
• Orçamento: não adianta você ter um orçamento limitado e buscar por hostels boutique ou de luxo. Use o filtro dos sites de acomodação. O Booking, por exemplo, permite você filtrar por limite de preço.

Com o tempo, você vai se acostumando com os diferentes hostels e vai ficando mais fácil escolher a melhor opção custo-benefício.

Vantagens e desvantagens de ficar em hostel

Acho que durante toda a explicação de como é ficar em hostel, já deu para entender algumas vantagens e desvantagens, certo? Mas listei para ficar mais fácil de visualizar.

Vantagens

• Preços mais acessíveis que hotéis (em alguns casos);
• Possibilidade de fazer novas amizades e conhecer pessoas de diferentes nacionalidades;
• Hostels com cozinhas compartilhadas permitem economizar com alimentação;
• Ambiente mais descontraído e amigável;
• Participar de festas e eventos disponibilizados pelo hostel.

Desvantagens

• Falta de privacidade;
• Hostels econômicos apresentam pouca estrutura;
• Banheiros ficam facilmente caóticos;
• Lidar com a bagunça dos colegas de quarto pode ser difícil;
• Maior cuidado com os seus pertences.

Dicas importantes ao ficar em hostel

Agora, vamos algumas dicas importantes se optar ficar em hostel durante a sua viagem:

• Cadeado na mochila/mala: leve sempre um cadeado para colocar a sua mochila no armário/cofre do hostel, principalmente para os momentos em que você estiver na rua ou dormindo;
• Dinheiro e documentos sempre com você: dependendo da quantidade de pessoas no quarto, eu durmo até com uma doleira com meu passaporte. Quanto ao dinheiro, é sempre bom guardá-lo, mas hoje, cartões de débito internacional, como o cartão Wise, estão aí para ajudar na segurança e evitar ficar andando com dinheiro em espécie. Além disso, esses cartões cobram taxas mais baixas de câmbio, ajudando a economizar;
• Protetores auriculares: se você acorda com facilidade, dormir com protetores auriculares vai valer a pena. Sempre tem alguém chegando no quarto e fazendo barulho;
• Tapa olhos: também são muito úteis, principalmente, porque tem muita gente mal-educada que chega de madruga acendendo a luz do quarto ao invés de acender a lanterna do celular;
• Etiquetas nos alimentos: se vai utilizar a cozinha compartilhada, coloque o seu nome em todos os produtos que vão para a geladeira. Assim, você evita confusão e alguns espetinhos que pegam a comida alheia.
• Seja educado: quando chegar no quarto do hostel, cumprimente as pessoas e seja amigável. Utilize os fones de ouvido ao ver vídeos ou escutar músicas no celular;
• Recolha seus pertences: mesmo com banheiro no quarto, sempre recolha seus pertences como produtos de beleza e higiene pessoal.

Vale a pena ficar em hostel?

Na minha opinião, sim, e eu adoro ficar em hostel porque acredito que seja um excelente ambiente para conhecer pessoas de diferentes culturas e nacionalidades. Acredito que seja uma boa oportunidade para colocar o meu inglês e espanhol em prática — por pior que eles sejam.

Mas valer ou não a pena vai depender do que você busca. Te apresentei as vantagens e desvantagens de ficar em hostel, como funciona e os diferentes tipos de hostels que você pode ficar. Avalie o seu orçamento e perfil de viajante — diferente de mim, tenho vários amigos que não ficam em hostel de jeito nenhum porque prezam por privacidade.

Só após fazer essas avaliações e ponderações é que vai saber se vale a pena para você. Mas, independente se vai ficar em hostel, pousada, hotel, resort ou outro tipo de acomodação, desejo uma boa viagem!