15 pontos turísticos da Espanha para incluir no roteiro

Planejando fazer uma viagem pela Espanha ou pretendendo dar um pulinho em alguma da principais cidades do país? Independentemente do caso, a lista dos principais pontos turísticos da Espanha vai ajudar você a decidir o que mais vale a pena a sua atenção — senão tudo, claro.

Da vibrante arquitetura de Barcelona à artística Madrid, passando pela singularidade de cidades como Córdoba e Valência, está na hora de mergulhar nos seus próximos destinos. Vamos lá?

Pontos turísticos mais visitados da Espanha

Há uma infinidade de listas de pontos turísticos da Espanha mais importantes, mais imperdíveis e mais interessantes. Mas para dizer a verdade, não há um ranking definitivo atual.

Diante disso, consideramos os pontos turísticos que mais aparecem nas listas por aí em junção com as cinco cidades mais visitadas do país segundo o Instituto Nacional de Estatística da Espanha: Barcelona, Madrid, Sevilha, Valência e Granada.

É claro que, para sermos democráticos, incluímos pontos turísticos bastante icônicos de outras cidades na lista, como Bilbao e Santiago de Compostela. Mas foi bem difícil deixar algumas outras atrações de fora. De qualquer forma, viajar é sempre aquela coisa: tem sempre algum lugar que acaba ficando para a próxima visita, não é?

Dito isso, vamos em frente! Confira agora a lista dos principais pontos turísticos da Espanha nos quesitos patrimônio, diferencial, popularidade e história.

1. Sagrada Família, em Barcelona

Projetada pelo arquiteto catalão Antoni Gaudí, esta basílica é o principal ponto turístico de Barcelona. Famosa por sua arquitetura gótica e art nouveau, a construção começou em 1882 e ainda não está finalizada.

Antes do ano 2020, a previsão era que a Sagrada Família ficasse pronta em 2026, mas a crise do coronavírus e a inflação fizeram com que a data fosse alterada para 2033 — e isso seria 150 anos depois de Gaudí tornar-se responsável pelo projeto.

Essa obra-prima em forma de basílica é a expressão máxima do modernismo catalão. Gaudí dedicou mais de 40 anos de sua vida ao projeto da Sagrada Família.

Infelizmente, o arquiteto faleceu no ano de 1926 e teve sua obra continuada pelo discípulo Domenèc Sugranyes. A partir disso, muitos outros arquitetos foram se tornando responsáveis pelo projeto, sempre preocupados em manter a ideia original de Gaudí.

Tanto que, mesmo quando as principais plantas e maquetes do edifício foram queimadas durante a Guerra Civil Espanhola, o arquiteto Francesc de Paula Quintana assumiu a direção das obras a partir da reconstrução de fotografias e plantas que haviam ido a público previamente.

Em 1984, a construção foi declarada Patrimônio Mundial da Unesco ao lado de outras obras de Gaudí, como o Park Güell e a Casa Milà. Não à toa, hoje a Sagrada Família, é um dos pontos turísticos da Espanha mais visitados e fotografados do mundo.

Como é visitar a Sagrada Família?

Certamente inesquecível!

Do lado de fora, você já se surpreende com a magnitude da construção, repleta de detalhes que fazem alusão a narrativas bíblicas e representam as fases da vida de Jesus Cristo.

Do lado de dentro, os vitrais coloridos, as esculturas e todo o simbolismo típico das criações de Gaudí são de deixar os visitantes boquiabertos. Até as colunas de pedra que sustentam a basílica — e, para muitos, evocam a sensação de estarem em uma floresta — receberam muitas teorias ao longo dos anos. Mas é melhor já marcar a sua visita para descobrir mais.

Quero visitar a Sagrada Família!

A Sagrada Família está aberta todos os dias do ano. No geral, seus horários vão depender da época, abrindo sempre às 9h, exceto aos domingos, quando abre às 10h30. O encerramento varia de 18h e 20h, sendo os dias 25 e 26 de dezembro e 1 e 6 de janeiro encerrando mais cedo, às 14h.

É recomendável reservar ingressos para a Sagrada Família com antecedência para garantir a sua entrada sem filas — e isso vale principalmente no verão, quando a cidade fica mais cheia do que no resto do ano.

Os preços no site oficial da Sagrada Família vão de 26€ a 40€, mas você também pode optar pelos ingressos do GetYourGuide, com cancelamento grátis até 24h antes caso tenha algum contratempo. Algumas opções:

2. La Alhambra, em Granada

Este complexo de palácios e fortaleza localizado na charmosa cidade de Granada, na comunidade autônoma de Andaluzia, é um exemplo requintado da arquitetura mourisca que sobreviveu ao último conflito com os reis católicos pelo território. Definitivamente, merece estar na sua lista de pontos turísticos da Espanha.

Construída entre os séculos XIII e XIV pela última dinastia muçulmana a ocupar a região, os násridas, a Alhambra em Granada é um testemunho da arquitetura e da arte muçulmanas, com seus palácios detalhadamente decorados e jardins exuberantes.

Para se ter uma ideia de sua beleza e imponência, mesmo depois da retomada da cidade pelos reis católicos, o complexo permaneceu vivo de acordo com suas origens e foi restaurado seguindo a estética islâmica — embora com uma ou outra construção renascentista erguida posteriormente.

Já imaginou como é ver referências dessas duas culturas tão díspares coexistirem? Essa é uma das muitas experiências que a Alhambra proporciona.

Como é visitar a Alhambra?

Visitar a Alhambra é como caminhar por páginas da história da Espanha, por episódios tanto de conflito como de riqueza artística.

Os destaques vão para os Palácios Nazaríes (meus preferidos), El Partal e a Alcazaba. Para uma experiência ainda melhor, recomendo que você compre seus ingressos para os primeiros horários do dia ou para o fim da tarde: a luz solar mais fraca dá um toque ainda mais especial para os mosaicos e para a arquitetura como um todo.

Quero visitar a Alhambra!

Primeiramente é preciso lembrar que compra antecipada de ingressos é essencial, pois o número de visitantes diários é limitado.

No site oficial da Alhambra, os ingressos custam de 7€ a 27,30€ e dependem do tipo de visita: diurna, noturna, de todo o complexo ou só de um, ou outro monumento.

Pelo GetYourGuide, você tem mais facilidade para encontrar os ingressos ideais para visitar a Alhambra — e em português. Algumas opções são:

3. Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, em Madrid

Inaugurado em 1990 em Madrid, este museu é dedicado à arte espanhola do século XX, incluindo obras de Pablo Picasso e Salvador Dalí.

Da tríade de principais museus do “Paseo del Arte” de Madrid — que inclui também o Prado e o Thyssen-Bornemisza —, sempre indico o Reina Sofia como o mais essencial por conta exclusivamente de uma obra que você vai descobrir.

Mas de qualquer forma, os outros museus também valem muitíssimo a pena.

Inaugurado em 1990, o Reina Sofia, como é popularmente conhecido, abriga uma coleção inestimável de arte contemporânea espanhola, incluindo obras icônicas de Joan Miró e Salvador Dalí.

O edifício, que originalmente serviu como hospital, é agora um símbolo da arte moderna e da expressão artística. Entre suas obras mais famosas, você encontrará uma das obras mais aclamadas de Picasso. Já imaginou qual pode ser?

Como é visitar o Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia?

Visitar o Museu Reina Sofia é mergulhar na vanguarda da arte do século XX. Lá você vai encontrar abstratos quadros de Miró, surrealistas pinturas de Dalí e o mural que se tornou um símbolo político ao longo do tempo: o “Guernica” de Picasso.

Todas as obras oferecem perspectivas da Espanha moderna, mas destaco o “Guernica” por sua importância cultural e histórica ao aludir ao bombardeio da cidade de Gernika-Lumo, do País Vasco — um dos maiores horrores da guerra civil espanhola.

Para ter uma ideia mais aprofundada da importância da obra de Picasso, o Reina Sofia levou a cabo uma pesquisa sobre “Guernica” composta por cerca de 2 mil documentos e incluiu as descobertas na página “Repensar Guernica”, disponível em espanhol e em inglês.

Lá, além de acessar uma cronologia da obra e paralelismos históricos, é possível acessar a uma versão do “Guernica” em Gigapixel que permite acessar os mais mínimos detalhes. Vale a pena para ter um gostinho de “quero mais”.

Quero visitar o Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia!

Para visitar um dos principais pontos turísticos da Espanha, esse museu imperdível, saiba de antemão que os ingressos no site oficial do Reina Sofia custam de 12€ a 32€. O museu abre às 10h e o horário de encerramento é às 21h, exceto aos domingos, quando encerra às 14h30.

Você também pode aproveitar as oportunidades de visita guiada do GetYourGuide:

4. Parque do Retiro, em Madrid

Com mais de 120 hectares, o parque do Retiro é mais do que o pulmão verde de Madrid; lá também é possível encontrar atividades de lazer, cultura e esporte e passar um dia inteiro só curtindo.

Esse parque madrilenho remonta ao século XVII, quando começou a ser criado pelo Rei Felipe VI. Primeiramente de uso exclusivo da família Real espanhola, o parque só foi aberto ao público na segunda metade do século XIX — depois que a Rainha Isabel II foi destronada e exilada durante a revolução que ficou conhecida como “gloriosa”.

Hoje, o parque faz parte da “Paisagem das Artes e das Ciências” (Paisaje de las Artes y de las Ciencias), uma paisagem histórica urbana declarada Patrimônio Mundial pela Unesco em 2021. Essa paisagem se refere a uma área referente ao Paseo do Prado e ao próprio parque do Retiro com seus jardins e monumentos.

Como é visitar os Jardins do Retiro?

Passear pelos Jardins do Retiro é uma oportunidade de desfrutar da natureza, arte e história.

Você pode alugar um barco no lago grande, admirar o imponente Monumento a Alfonso XII, aproveitar alguma exposição do Reina Sofia no Palácio de Velázquez ou simplesmente relaxar à sombra de suas muitas árvores.

O Palácio de Cristal, um estufa de vidro originalmente criada em 1887 para receber uma exposição de flora das Ilhas Filipinas — colônia espanhola até 1898 — e convertida em espaço de exposição ao longo do tempo, é outro destaque — especialmente quando abriga instalações de arte contemporânea.

Quero visitar os Jardins do Retiro!

Para visitar o Parque do Retiro é muito fácil: é só chegar e não precisa pagar nada para entrar!

Para alugar um barco ou aproveitar alguma exposição local, porém, será preciso abrir a carteira.

5. Catedral de Sevilha + La Giralda

Um dos pontos turísticos da Espanha que vale muito a visita é a Catedral de Sevilha, uma das maiores igrejas cristãs do mundo, e seu campanário — conhecido como “La Giralda”.

A construção da Catedral de Sevilha teve início no século XV e demorou quase um século para ser concluída. Foi aberta ao público pela primeira vez no início do século XVI, pouco após o terremoto que teve a cidade andaluza de Carmona como epicentro, em 1504.

Ao longo dos séculos seguintes, a catedral foi ganhando novas capelas, obras de arte, sacristias, altares e sepulturas majestosas de reis e figuras históricas importantes, incorporando as eras gótica, renascentista, barroca e neoclássica da arte na Europa. Acabou se tornando, então, um “ponto de encontro” de história, cultura e arte.

E vale ressaltar que a catedral também é palco de uma das melhores vistas para a cidade de Sevilha. Isso porque todos os visitantes podem subir as escadas ou rampas de La Giralda para ver a cidade lá de cima, de onde os sinos tocam. Legal, não é?

Como é visitar a Catedral de Sevilha + La Giralda?

Além de deslumbrante, visitar a Catedral de Sevilha oferece uma perspectiva única sobre a rica história religiosa e cultural de Sevilha.

O interior da catedral abriga tesouros artísticos, incluindo o retábulo-mor e o túmulo de Cristóvão Colombo. E subir a La Giralda é outro tesouro, já que culmina com vistas deslumbrantes da cidade mágica de Sevilha.

Quero visitar a Catedral de Sevilha + La Giralda!

Para fazer essa visita você só precisa comprar seus ingressos online, diretamente nas bilheterias sai mais caro.

Os valores dos ingressos no site oficial da Catedral de Sevilha são de 12€ a 20€ e os guias de áudio custam entre 4€ (aplicativo) e 5€ (aparelho físico). Mas você também pode garantir suas entradas pelo GetYourGuide. Algumas sugestões:

6. Plaza de España de Sevilha

A Espanha tem uma “plaza de España” em diversas cidades: Barcelona, Madrid, Zaragoza e por aí vai. Mas se tem uma plaza de España que mais se destaca, é a de Sevilha.

Considerada um dos pontos turísticos mais famosos de Sevilha e da Espanha, esta praça tem aproximadamente 50 mil metros quadrados.

Sua fama existe por uma série de razões. Entre elas estão sua história — que remonta ao princípio do século XX —, suas simbologias, sua arquitetura semicircular, seus azulejos, mas vamos por partes!

Construída para a Exposição Ibero-Americana de 1929 pelo arquiteto sevilhano Aníbal González, a Plaza de España em Sevilha tem a forma de um semicírculo para representar uma espécie de abraço e conexão entre o país e as antigas colônias americanas.

Mas há simbologias mais interessantes. Uma delas são as quatro pequenas pontes que cruzam o canal da praça: elas representam os quatro antigos reinos da Espanha — Castilla, León, Aragón e Navarra. Ainda, há mais de 40 bustos diferentes em homenagem a diferentes personagens da história da Espanha, como o pintor barroco Diego Velázquez e o poeta do Século de Ouro, Francisco de Quevedo.

Como é visitar a Plaza de España de Sevilha?

Visitar a Plaza de España é uma experiência memorável: você pode passear admirando a beleza arquitetônica do local, reparando nos bancos de azulejos de cerâmica que representam as províncias espanholas, alugar barcos para remar no canal ou apenas se sentar e observar a paisagem.

No fim das contas, a praça é um ponto de encontro de locais e turistas, um marco histórico e também um respiro em forma de monumento arquitetônico. Difícil deixá-la de fora do roteiro pela Espanha, não é mesmo?

Quero visitar a Plaza de España de Sevilha!

Até fevereiro de 2024, a visita à Plaza de España ainda era totalmente gratuita.

Por ficar dentro do Parque de María Luisa, primeiro parque urbano de Sevilha, a praça segue seus horários todos os dias da semana: das 8h às 22h. Em feriados, o horário pode ser afetado.

7. Mesquita-Catedral de Córdoba

Primeiro, basílica visigoda no século VI. Depois, mesquita a partir do século VIII. No século XVI, bem após a reconquista espanhola, começa a construção do que também viria a ser uma catedral.

Um monumento que reúne elementos islâmicos e católicos de forma tão intrínseca em um lugar só não teria como ficar de fora da lista de principais pontos turísticos da Espanha.

Com oito séculos de história, a Mesquita-Catedral de Córdoba é uma das construções espanholas que mais reflete a convivência das culturas islâmica, cristã e até mesmo a judaica ao longo do tempo — ao redor da mesquita-catedral é possível passear pela judería de Córdoba, uma zona conhecida ou ser um bairro judio entre os séculos XIII e XV.

Sua arquitetura distinta inclui o famoso bosque de 856 colunas e 365 arcos duplos em forma de ferradura, inspirados nos aquedutos romanos, que criam um efeito de vastidão e leveza. Mas só chegando lá para entender todas as sensações que o local carrega.

Como é visitar a Mesquita-Catedral de Córdoba?

Visitar a Mesquita-Catedral é caminhar por um labirinto de beleza arquitetônica e história entrelaçada.

O contraste entre a austera grandeza da sala de oração da mesquita e a opulência do altar da catedral cristã é notável. O Mihrab, uma obra-prima da arte islâmica, e a Capela Mayor são dois dos principais destaques.

No fim das contas, a mesquita-catedral é considerada vanguarda da arquitetura e até hoje impressionam até os mais exigentes arquitetos. Em 1984 se tornou Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

Quero visitar a Mesquita-Catedral de Córdoba!

Os preços no site oficial da mesquita-catedral variam entre 13€ e 20€ sem incluir o valor de 3€ para quem quiser subir a Torre do Campanário. Mas você também pode comprar passeios pelo Get Your Guide. Alguns exemplos:

8. Park Güell, em Barcelona

Outra obra de Antoni Gaudí na lista dos principais pontos turísticos da Espanha é o Park Güell, uma das obras mais emblemáticas do modernismo arquitetônico de Gaudí e, claro, um dos locais mais procurados pelos turistas na Espanha.

Não à toa: além de ser extremamente encantador por seus mosaicos e originalidade, a vista lá de cima também é espetacular!

O Park Güell foi originalmente concebido em 1914 como um luxuoso projeto residencial para a elite catalã, mas as características tão singulares e a dificuldade de acesso para os meios de transporte da época fizeram que o empreendimento não prosperasse.

Diante disso, após a morte do financiador do projeto, Eusebi Güell, em 1918, seus herdeiros doaram o espaço à cidade de Barcelona. A cidade, por sua vez, fez com que a obra de Gaudí se tornasse um parque municipal e, consequentemente, o tesouro público que é hoje. Em 1984, o local ainda se tornou Patrimônio Mundial pela Unesco. Quem diria que o insucesso de um empreendimento daria nisso, não é mesmo?

Como é visitar a Park Güell?

Visitar o Park Güell é uma experiência imersiva em um mundo de fantasia arquitetônica e natureza.

Primeiro, você se maravilha com os mosaicos de Gaudí. Depois, você admira as vistas panorâmicas do Terraço Central e acaba cruzando a “floresta de pedra” que a Sala Hipóstila — ou Sala das Cem Colunas — evoca. Ainda, quando você acha que não há mais nada que possa surpreender, você se depara com casas que definitivamente lembrarão os contos de fadas.

No fim das contas, conhecer o Park Güell pode ser uma caixinha de surpresas.

Quero visitar a Park Güell!

O Park Güell está aberto todos os dias do ano das 9h30 às 18h e os preços no site oficial do parque variam entre 10€ e 22€.

Pelo GetYourGuide, por outro lado, você pode combinar a visita ao Park Güell com outras atrações de Barcelona. Confira algumas opções:

9. Casa Batlló, em Barcelona

Considerando que o arquiteto Antoni Gaudí é uma das maiores inspirações da história da Catalunha e mesmo da Espanha, não é de se estranhar que haja pelo menos três obras dele na lista de principais pontos turísticos da Espanha, não é? Sagrada Família, Park Güell e por último, mas não menos importante, Casa Batlló.

Esta casa em Barcelona é um dos exemplos mais brilhantes do modernismo catalão. Sua fachada vibrante e inovadora já chama a atenção de longe e atiça facilmente a curiosidade de qualquer pessoa que estiver passando. Pode criar expectativas: você tem grandes chances de superá-las ao entrar na Casa Batlló.

Localizada no Paseig de Gràcia, no coração de Barcelona, a Casa Batlló antes era um edifício qualquer de quando Barcelona ainda não tinha luz elétrica. Em 1903, no entanto, um homem de negócios chamado Josep Batlló comprou a propriedade e deu total liberdade a Gaudí para reformá-la.

Ao que tudo indica, Gaudí aproveitou: se inspirou no Mar Mediterrâneo para remodelar a fachada e, no interior, usou de referências da vida marinha para construir uma verdadeira obra de arte. E uma construção que se tornaria Patrimônio Mundial da Unesco posteriormente, também recebendo 1 milhão de visitantes anualmente.

Como é visitar a Casa Batlló?

A Casa Batlló é um lugar onde arquitetura e arte se misturam, e é nos pequenos detalhes que Gaudí nos surpreende.

Isso porque o interior acaba sendo tão espetacular quanto a fachada: escadas lembram espinhas dorsais de animais míticos, um átrio simula a profundidade do mar, claraboias nos remetem ao casco de tartarugas.

É nessas descobertas que você vai entendendo o nível da criatividade de Gaudí e o porquê de ele ser a referência que é hoje. E não precisa ter formação em arquitetura para gostar dele: curiosos e curiosas de plantão vão adorar se aprofundar na mente desse catalão.

Quero visitar a Casa Batlló!

A Casa Batlló está aberta todos os dias das 9h às 22h e a visita dura aproximadamente 1h15.

No site oficial da casa de Gaudí, as entradas custam de 25€ a 45€. Já no GetYourGuide, você também pode encontrar:

10. Arco do Triunfo, em Barcelona

Embora o Arco do Triunfo de Paris tenha mais fama e tamanho, o Arco do Triunfo de Barcelona não fica muito atrás. Hoje, ele é um dos pontos turísticos da Espanha mais icônicos e anualmente recebe feiras, eventos culturais e, claro, milhares de turistas.

O Arco do Triunfo de Barcelona marcou o começo da fase cosmopolita da cidade catalã, que dura até hoje.

Até o ano de 1851, a área que hoje ocupa o arco pertencia ao exército espanhol. Para começar a tornar a cidade mais atraente — turisticamente falando —, a prefeitura comprou a zona. E deu certo!

Em 1888, o Arco do Triunfo foi construído como portal de acesso para a Primeira Exposição Universal da cidade, que aconteceu no Parque da Ciutadella, marcando também a entrada de Barcelona à época moderna — simbolicamente, claro.

Projetado pelo arquiteto Josep Vilaseca, este arco de tijolos vermelhos de aproximadamente 30 metros é um exemplo da arquitetura neomudéjar — um estilo que virou tendência do modernismo catalão do fim do século XIX — e está repleto de simbolismos.

O principal é que os arcos do triunfo mundo afora são normalmente erguidos para homenagear alguma vitória militar, mas no caso de Barcelona, a ideia é representar o progresso da cidade do ponto de vista civil.

Como é visitar o Arco do Triunfo?

Visitar o Arco do Triunfo é basicamente como aceitar um convite informal de entrar na cidade e se sentir em casa.

Localizado no final do Passeig de Lluís Companys, um passeio arborizado popular entre moradores e turistas, o arco é o ponto de partida ideal para explorar o Parque da Ciutadella e suas atrações, além do bairro do Born, um dos mais charmosos da cidade.

Por mais que a região seja cheia de encantos, não dê bobeira: locais mais turísticos como esse normalmente são prato cheio para furto de celulares e outros itens.

Quero visitar o Arco do Triunfo!

Você pode visitar o Arco do Triunfo em qualquer horário, já que o espaço é totalmente público.

11. Museu Guggenheim de Bilbao

Inaugurado em 1997, este museu de arte moderna e contemporânea ficou conhecido por ser uma construção vanguardista ambiciosa e acabou virando o maior símbolo de Bilbao, capital cultural do País Vasco.

Projetado pelo arquiteto Frank Gehry, o Museu Guggenheim Bilbao é um dos maiores exemplares da arquitetura desconstrutivista, da qual Gehry faz parte. Mais que um edifício, o lugar é uma escultura monumental metálica de três andares de proporções enormes.

Não à toa, o museu acabou se tornando um marco na revitalização de Bilbao e abriga obras de artistas como Jean-Michel Basquiat, Jenny Holzer, Yoko Ono, Andy Warhol e muitos outros.

Como é visitar o Museu Guggenheim de Bilbao?

Visitar o Museu Guggenheim de Bilbao é uma experiência singular tanto pelo acervo e exposições como pela própria estrutura do edifício. Afinal, se paramos para pensar, não são muitas as construções do mundo com caráter de monumento — e o Guggenheim de Bilbao faz isso muito bem.

Quero visitar o Museu Guggenheim de Bilbao!

O Guggenheim de Bilbao funciona de terça a domingo das 10h às 20h no verão e na Semana Santa (de 25 de março a 7 de abril). No resto do ano, o funcionamento é das 10h às 19h — exceto nos dias 25 de dezembro e 1º de janeiro.

No site oficial do Guggenheim de Bilbao, as entradas individuais custam entre 9€ e 18€. Já no GetYourGuide, você pode encontrar oportunidades para grupos particulares como:

12. Cidade das Artes e das Ciências, em Valência

Para quem acha que a Espanha tem mais construções medievais que outra coisa, tanto o Guggenheim de Bilbao como a Cidade das Artes e das Ciências, em Valência, estão aí para desmentir!

Com estilo neofuturista, a Cidade das Artes e das Ciências é um complexo arquitetônico dedicado à divulgação científica e cultural e desenhado pelo arquiteto valenciano Santiago Calatrava.

Está dividida em seis áreas: o Hemisfèric, que abriga um cinema IMAX e 3D; o Umbracle, um mirante de 14 mil metros quadrados; o Museu de les Ciències, que constitui um centro de ciência interativa e planetário; o Oceanogràfic, o maior aquário da Europa; o Palau Les Arts, dedicado à ópera; e a Ágora, que abriga o CaixaForum, centro cultural do “La Caixa”, fundação bancária espanhola.

A construção monumental começou na década de 1990, à margem direita do que antes era o rio Turia, e só foi inaugurada em 1998 para rapidamente se tornar um símbolo da cidade e exemplar de inovação.

São 10 quilômetros de parque onde natureza, cultura e ciência se encontram de uma forma inigualável. Por isso mesmo, é um dos pontos turísticos da Espanha que precisam estar no seu roteiro.

Como é visitar a Cidade das Artes e das Ciências?

Visitar a Cidade das Artes e das Ciências é uma viagem ao futuro. Cada edifício, com suas formas esculturais e brincadeiras de água, luz e sombra, oferece uma experiência sem igual. Ou várias.

Enquanto o Oceanogràfic transporta os visitantes para um ecossistema marinho cheio de encantos e mistérios, o Hemisfèric oferece impressionantes exibições em seu planetário. E esse é só o começo da visita, que sempre pode incluir oportunidades musicais e exposições, dependendo da sua vontade.

No fim das contas, a Cidade das Artes e das Ciências é um local ideal tanto para famílias como para entusiastas da ciência e da arquitetura e, claro, curiosos de plantão.

Quero visitar a Cidade das Artes e das Ciências!

Para visitar a Cidade das Artes e das Ciências, é preciso saber que cada edifício terá seu próprio horário.

Os horários de funcionamento de cada local variam bastante conforme o dia da semana e época do ano. Mas segundo o site oficial da Cidade, os ingressos vão custar entre 8,70€ e 37,10€ e os principais horários serão:

• Museu de les Ciències: das 10h às 18h todos os dias do ano; das 10h às 21h entre 22 de junho e 8 de setembro; com horários especiais no Natal e Ano Novo;
• Oceanogràfic: das 10h às 18h todos os dias do ano; das 10h às 21h de 13 de julho a 31 de agosto; com horários especiais no Natal e Ano Novo.

Nos outros casos, é preciso conferir na internet ou diretamente na bilheteria para saber como funciona de acordo com cada exposição, filme ou evento em andamento.

Aproveite as oportunidades do GetYourGuide para combinar passeios com mais facilidade:

13. Mercado Central de Valência

Um dos mercados mais antigos da Europa ainda em funcionamento está em Valência e, desde 1928, seu edifício é também uma das maiores revelações modernistas da época. Se só por isso o local já vale a visita, se a gente considerar todas as experiências gastronômicas que podem ser vividas por lá.

Situado no coração da cidade, o edifício surpreende já de longe, com seus vitrais coloridos e detalhes em azulejos, por ser um exemplo indiscutível do modernismo.

Sua história remonta ao ano de 1839, quando nasceu o primeiro Mercado Central que posteriormente se transformaria no que é hoje. Hoje, uma única expressão define bem o que é o mercado para a cidade de Valência: “A Catedral dos Sentidos”. Sendo assim, não dá para deixar de fora da sua visita.

Como é visitar o Mercado Central de Valência?

Visitar o Mercado Central é mergulhar nos sabores, aromas e cores da culinária valenciana.

Os visitantes podem explorar quase 300 bancas de alimentos e pratos típicos e muito mais, contando até com ofertas de produtos sazonais.

Honestamente, é o lugar perfeito para experimentar receitas famosas da cozinha espanhola, como a horchata de Valência ou uma paella valenciana. Porque vamos combinar: conhecer um país novo não é só visitar monumentos, mas também apreciar as receitas mais tradicionais.

Quero visitar o Mercado Central de Valência!

O Mercado Central de Valência funciona de segunda a sábado das 7h30 às 15h e não precisa pagar nada para entrar, apenas o que você for consumir.

14. Catedral de Santiago de Compostela

O destino final de todo viajante que decide fazer o Caminho de Santiago de Compostela (que são vários!) é a Catedral, na Galícia.

O destino é uma importante rota de peregrinação cristã. A construção da catedral gótica começou no século XI para abrigar os restos mortais do apóstolo Tiago.

Depois da redescoberta do suposto túmulo do apóstolo Tiago, no século IX, o rei Alfonso II mandou construir um templo para receber visitantes. Porém, foram tantos os peregrinos que passaram a visitar o local que a ordem da construção de uma catedral se tornou necessária.

E assim nasceu a Catedral de Santiago de Compostela, um exemplar da arquitetura românica, gótica e barroca que se tornou símbolo de fé e esperança. Mas não pense que, hoje, são apenas religiosos que caminham durante dias até chegar ao local.

Há uma série de outras razões pelas quais as pessoas percorrem o Caminho de Santiago até a Catedral: espiritualidade, turismo, conexão com a natureza, cultura, conhecer gente diferente, sair da zona de conforto, entre outros.

Como é visitar a Catedral de Santiago de Compostela?

Cada um vai ter uma experiência diferente, já que é possível visitá-la sendo turista, fiel ou peregrino, tanto após percorrer o Caminho de Santiago como indo diretamente apenas para conhecê-la.

Visitar a Catedral de Santiago de Compostela, portanto, pode ser a experiência que você quiser que seja: de um mergulho na história da igreja católica como um passeio pelos diferentes estilos arquitetônicos que o local reúne.

Quero visitar a Catedral de Santiago de Compostela!

A entrada na própria catedral é gratuita, mas os preços para o museu no site oficial da catedral podem variar entre 6€ e 20€, dependendo do tipo de visita que você queira fazer.

15. Aqueduto de Segóvia

E por último, mas não menos importante, chegamos ao Aqueduto de Segóvia, uma das mais bem-preservadas obras de engenharia da época romana na Espanha.

Construído por volta do final do século I ou início do século II — não é possível afirmar a data exata —, este monumento histórico serviu como um condutor de água até a cidade de Segóvia, cobrindo uma distância de cerca de 15 quilômetros.

Composto por cerca de 120 colunas que sustentam 167 arcos formados por pedras em forma de paralelepípedos que, engenhosamente, sustentam-se sem nenhum tipo de argamassa, o aqueduto chega a ter 28 metros de altura e é um testemunho da engenhosidade e da precisão dos engenheiros da época.

Ou, como conta uma lenda, o próprio diabo. A lenda é a seguinte: uma mulher de Segóvia que trabalhava levando ou vendendo água, cansada de trabalhar, ofereceu sua alma ao diabo se ele fizesse chegar água até a casa dela antes que o galo cantasse — ou seja, antes do amanhecer.

Quando o galo cantou, ainda faltava uma pedra e o diabo perdeu a aposta. Mas, da noite para o dia, os segovianos ganharam um aqueduto — que acabou se tornando até Patrimônio da Humanidade pela Unesco muito tempo depois, em 1985.

Como é visitar o Aqueduto de Segóvia?

Visitar o Aqueduto de Segóvia é como fazer uma viagem no tempo, permitindo aos visitantes admirar de perto uma das maiores façanhas da engenharia antiga.

Localizado no coração de Segóvia, ele se estende sobre a cidade, oferecendo uma vista que é especialmente impressionante ao amanhecer ou ao entardecer, quando a luz dourada destaca sua estrutura.

Caminhar ao longo do aqueduto e explorar seus arredores permite entender mais de sua construção. Placas informativas ao longo do caminho fornecem contextos históricos, fazendo que a visita seja não apenas pelas paisagens, mas pelo conhecimento.

Sem dúvida, o Aqueduto de Segóvia é um monumento que captura a imaginação, remetendo aos tempos antigos e ao legado de uma civilização antiga.

Quero visitar o Aqueduto de Segóvia!

Você pode visitar o Aqueduto de Segóvia a qualquer momento e gratuitamente. Mas se você quiser uma visita guiada por um dos principais pontos turísticos da Espanha, há opções no site oficial do Aqueduto por valores entre 8€ e 330€, dependendo do tipo de passeio.

Já GetYourGuide, você encontra oportunidades como a excursão de 1 dia saindo de Madrid a partir de 44,85€.

Dicas e cuidados para visitar os pontos turísticos da Espanha

Agora que você está por dentro dos principais pontos turísticos da Espanha, confira algumas dicas e cuidados importantes:

• Para não perder tempo em longas filas, compre seus ingressos com antecedência;
• Separe roupas confortáveis para os seus passeios para não acabar se prejudicando com um sapato que machuca, por exemplo;
• Se você for fazer sua visita aos pontos turísticos da Espanha no verão, prepare-se para o calor, principalmente em destinos como Sevilha e Madrid. As temperaturas podem passar dos 40 graus e a sensação térmica pode ser maior ainda, então prepare roupas fresquinhas, o protetor solar e evite sair no sol do meio-dia;
• O verão ainda costuma ser a época de mais turistas na Espanha. Diante disso, fique ainda mais de olho nos seus pertences: os batedores de celular e carteira costumam estar mais presentes nas atrações mais turísticas;
• Prepare o seu necessaire de primeiros socorros: os remédios na Espanha não são muito baratos.

Prepare sua viagem para a Espanha

E aí, já está preparando as malas para ir conhecer os melhores pontos turísticos da Espanha? Confira mais algumas recomendações super válidas para facilitar sua viagem:

• Considere usar cartões de débito internacional como o cartão Wise para transações financeiras, evitando carregar grandes quantias em dinheiro;
• Adquira um chip internacional, como o America Chip, para garantir acesso à internet durante toda a sua viagem, principalmente para você andar pela Espanha sabendo que não vai se perder;
• Por fim, lembre-se de contratar um seguro viagem para a Espanha, pois é obrigatório. No Seguros Promo você encontra excelentes opções de planos com bom custo-benefício.

Aproveite e confira também quais as cidades para conhecer na Espanha para não deixar nada que você ache essencial de fora, combinado?

“Buen viaje”!